ART&VISÃO

ART&VISÃO
TEATRO

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Como se tornar um ator?

"A finalidade de representar, tanto no princípio quanto agora, era e é oferecer um espelho à natureza; mostrar à virtude seus próprios traços, à infâmia sua própria imagem, e dar à própria época sua forma e aparência". 

(HAMLET, Ato III, cena II)

Como se tornar um ator?


Exercício de emoção.

35 Gêneros teatrais 





Difundindo teatro alguns Gêneros Teatrais

Tragédia

Peça dramática de enredo sério que promove uma catarse, ou purgação no espectador ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz. Na clássica tragédia grega, os personagens lutam contra o Destino, uma força que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses. 

PROMETEU ACORRENTADO

No início, as tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dionísio (ou Baco), nas quais era comemorando o retorno da primavera e a fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos: Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos. No século VII a.C., a tragédia foi sendo sofisticada e aprimorada até tornar-se um gênero autônomo distante de sua origem nas festividades religiosas.

A tragédia pode ser considerada também a representação da fragilidade do homem perante os deuses.
Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:
- Unidade de tempo;
- Unidade de espaço;
- Unidade de ação.
E ainda possuem as seguintes características:

* exposição: apresentação dos personagens e da estória.
* conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças.
* peripécia: reviravolta.
* revelação.
* catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante.
* catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.

Comédia(s)

A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Uma comédia é uma peça humorística na qual os atores dominam a ação. A comédia pura é o mais raro de todos os tipos de drama. Na comédia a ação precisa não somente ser possível e plausível, mas precisa ser um resultado necessário da natureza do personagem. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, o que faz rir.

Comédia Atelana: 
No antigo teatro romano, peça no gênero da farsa, curta, caracterizada pelas sátiras político-sociais da antiga cidade de Atela, e na qual os atores eram mascarados e personificavam tipos fixos.

Farsa ou Farsesco

A FARSA história

O Farsesco ou Farsa é um gênero dramático predominantemente baixo cômico, de ação trivial, com tendência para o burlesco (cômico; ridículo). Inspira-se no cotidiano e no cenário familiar e é o mais irresponsável de todos os tipos de drama. Caracteriza-se por seus personagens e situações caricatas. Se distingue da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Busca apenas o humor e, para isso, vale-se de todos os recursos; assuntos introduzidos rapidamente, evitando-se qualquer interrupção no fio da ação ou análises psicológicas mais profundas; ações exageradas e situações inverossímeis. 




Sua estrutura e trama são baseadas em situações em que as personagens se comportam de maneira extravagante, ainda que pelo geral mantêm uma quota de credibilidade. Seus temas e personagens podem ser fantásticos, mas podem ser críveis e verossímios. Embora existam elementos farsescos nas comédias de Aristófanes e Plauto, a farsa originou-se nos mimos medievais. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados). Surgiu em meados do Século XII com o Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (Farsas). Nas representações profanas usavam-se as "farsas", os "arremedos burlescos", que tinham o objetivo de arrancar gargalhadas do público. No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente com a trilogia satírica das Barcas - o "Auto da Barca do Inferno" (1516), "Auto da Barca do Purgatório" (1518) e "Auto da Barca da Glória" (1519) - misturando elementos alegóricos religiosos e místicos.

Comédia De Caráter: 
Aquela que a ação se define pelas atitudes peculiares as diferentes personagens.

ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão 
Irmã Selma







Comédia De Costumes: 
Reflete os usos e costumes, idéias e sentimentos de determinada sociedade, classe ou profissão. Martins Pena foi o grande percussor da comédia de costumes.




Comédia Dell’Arte: 

Floresceu na Europa durante o século XVII e sua ação de gestos estereotipados é sempre improvisada, embora os enredos e os personagens sejam fixos; alguns deles usavam máscaras, e permanecem até hoje como tipos característicos de carnaval. A Commedia Dell’Arte tornou regra no elenco a presença da atriz, afastada em muitas épocas do palco, por ancestral preconceito. Os atores usavam máscaras devolvendo essa comédia aos rituais religiosos, com a despersonalização do indivíduo, para que ele participe dos mistérios sagrados e se preocupavam com a preparação corporal acrobática/coreográfica, vocal e mímica. Os roteiros eram muito ricos, apresentavam sempre um grande número de personagens, mas os tipos eram fixos e representados pelos mesmos atores.
Havia o célebre personagem Arlechino e também Colombina, Pantaleone, Brighela, Dottore, Capitano, etc...


Comédia Moral: 

Comédia de costumes que encerra princípios éticos.

Tragecomédia 

Rodrigo Caldeira Tragicomédia  

https://www.youtube.com/watch?v=o1IHRxdi5i0

Definimos o que é comédia com suas diferentes "classificações" e o que é tragédia. Mas é possível um casamento perfeito entre dois gêneros tão distintos? Basicamente, a Tragicomédia é um drama onde se associam elementos trágicos e cômicos. Como era de se imaginar, é a mistura do trágico com o cômico.
Segundo o dicionário Aurélio, trata-se de uma peça teatral que participa da tragédia pelo assunto e personagens, e da comédia pelos incidentes e desenlace. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. A tomada da vida cotidiana e absurda com um toque especial de comédia, de forma a descontrair; deixando-a verdadeira e engraçada. Usam-se temas como violência, morte, roubos, dentre outros e a estes é dado o humor. Hoje em dia, é utilizado com frequência em peças teatrais e filmes.
Respondendo assim a pergunta feita no início: Sim, é possível e perfeitamente! A tragicomédia é um ponto forte no qual o teatro conquista grande sucesso e expansão.

O INCRÍVEL DR. GREEN 

Drama:

É representado em tom mais coloquial que a tragédia e ter episódios levemente cômicos, entremeados de cenas sérias. O drama pode ser declamado, declamado com intervenções cantadas ou totalmente cantado. O Drama é usado como gênero de personalização em filmes, cinema, telenovelas, teatro e qualquer representação de personagem. O chamado Drama Social é uma nova linha de tragédia em que as forças do destino se materializavam como força de convenções sociais sobre o indivíduo, principalmente na injustiça sócio-econômica. Pode ser entendido como uma forma séria de espetáculo, performance ou filme que não chega a ser uma tragédia. O conflito inerente ao drama é a disputa que permite ao espectador tomar partido e se interessar pela representação no palco. O herói grego luta com o sobre-humano, o herói do drama elisabetano luta contra si mesmo, e o herói do Drama Social luta contra o mundo.
                                                                                                      A Vida é Sonho 


Melodrama:

O termo Melodrama origina-se do francês mélodrame, que pela análise etimológica: melos(grego) que significa som, e drame (latim antigo) que significa drama. Sua característica é intensificar as virtudes e vícios das personagens, sejam protagonistas ou antagonistas, enfatizando artificialmente suas características já que o objetivo maior deste gênero é impressionar e comover o espectador, com a semelhança com a realidade. Existe um grande maniqueismo, os personagens, ou são muito bons ou então são extremamente maus. O bem e o mal estão sempre em luta, e o bem, depois de muito sofrimento, lutas e peripécias, acaba vencendo o mal. Possui significados contraditórios e é aplicado com diferentes significados e ocorrências variadas ou em distintas, algumas vezes refere-se a um efeito utilizado numa obra, outras como estilo da obra e outras como gênero. O melodrama teatral surgiu oficialmente como gênero em 1800 com a obra Coeline de René-Charles Guilbert de Pixérécourt e teve como principais representantes o inglês Thomas Holcroft seu introdutor na Gran Bretanha, o alemão August Friederich Von Kotzebue e o irlandês Dionysius Lardner Boursiquot ou Dion Boucicault.Ao final do século XIX, novas propostas estéticas surgiam, entre elas o naturalismo, negando assim muitas das formas super utilizadas de interpretação do melodrama, que foram consideradas anti-naturais. Logo o termo melodrama se tornou sinônimo de uma interpretação exagerada, anti-natural, assim como de efeitos de apelo fácil à platéia.

MELODRAMA - Cia de Arte PERSONA


Auto:

Do latim actu = ação, ato. Trata-se de um gênero cuja finalidade é tanto divertir quanto instruir com seus temas que podem ser religiosos ou profanos, sérios ou cômicos, no entanto devem possuir sentido moralizador. Tem sua origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. Mas foi no século XVI, que o português Gil Vicente que a expressão deste gênero dramático realmente despontou. O auto era escrito em redondilhos (versos de sete sílabas) e visava satirizar pessoas. Não possui uma estrutura definida, então para facilitar sua leitura divide-se o auto em cenas da maneira clássica, a cada vez que uma nova personagem entra em cena.

O Auto da Barca do Inferno 

http://www.youtube.com/watch?v=MrGL8tAJyZ4

Todo Mundo e Ninguém - Auto da Lusitânia - Gil Vicente (1531)





quarta-feira, 2 de outubro de 2013

III FESTIVAL DE CINEMA DE MOGI MIRIM

O III Festival de Cinema de Mogi Mirim será realizado de 13 a 22 de outubro 2013, momento onde vamos promover a produção de filmes de curta-metragem, incentivar as discussões, a formação e a experimentação na área do audiovisual, oferecendo exibições públicas, debates, palestras, premiações e oficinas aos participantes.

Uma Iniciativa das produtoras Vidraça Cia de teatro e Paco Huberts Produções, com apoio da Prefeitura de Mogi Mirim, por meio da Secretaria de Gestão Social - Gerencia de Cultura e Turismo, tendo a finalidade de promover a democratização do acesso à produção audiovisual, por meio da divulgação e exibição de obras de curtas-metragens. Divididos nas categorias Ficção, documentário, animação e trabalhos estudantis, podendo participar produtores e estudantes locais, regionais, nacionais e internacionais. Será uma semana onde Mogi Mirim e região, terão a oportunidade de festejar com a Sétima Arte. Toda a Programação será Gratuita!


III Festival também leva oficinas para os moradores locais e da região, basta estar presente nos dias o local especificado a baixo:





terça-feira, 24 de setembro de 2013

Liz Marins em Aguaí 16/10

O Programa PONTO MIS trouxe para Aguaí um Bate-papo com a 

CINEASTA, ATRIZ, E ESCRITORA.  Liz Marins


A cineasta, atriz, escritora, criadora e intérprete da personagem Liz Vamp, uma vampira brasileira materializada em contos, histórias em quadrinhos, clipes e curtas-metragens, Liz Marins - filha de Zé do Caixão - nos prestigiou com sua visita no dia 16/10/2013 à Biblioteca Municipal de Aguaí para um bate papo instigante e interativo sobre cinema, e tudo que é fantástico! Falou sobre seus trabalhos, sobre seu pai, e sobre críticas.



E claro muita informação sobre os vampiros! Foi SIMPLESMENTE INCRÍVEL! palavras de Guilherme Santos  participante do bate papo e integrante do Art&Visão.
Não faltou carinho e autografas dados pela estrela da noite.





 Essa vai para o Book de família Art&visão.


Aparências para aqueles que não puderam conhecer o curta no bate-papo
 
Classificação amantes do terror.

Uma bela estudante voltando da escola é surpreendida por uma série de erros de julgamento incutidos pela sociedade em seu subconsciente.
Graves enganos que podem valer-lhe a vida.

Elenco Liz Marins, Cheli Urban, Fernando Oliveira, Neto Dantas, Bruno Rebouças, Bruno Quartieri, Rafael Hermano, Raphael Morrone, Arinã Marins


Criadora e interprete da personagem Liz Vamp, uma vampira brasileira materializada em contos, historias em quadrinhos, clips e curtas-metragens.

Descontraída, inteligente, simpática e linda, são muitos os adjetivos que podemos sitar a respeito da poderosa Liz Vamp, já temos a lembrança de uma ótima noite na taberna, com nome Biblíoteca municipal de Aguaí. 
   





 Liz Marins apresentou vários programas de TV e dirigiu diversos curtas-metragens. Ministrando também vários Workshop.

 










OFICINAS DO PONTO MIS "MUSEU DA IMAGEM E DO SOM" NA BIBLIOTECA DE AGUAÍ.

OFICINA DE FOTOGRAFIA PELO PONTO MIS.

"UMA QUESTÃO DE PONTO DE  VISTA"

Oficina ministrada por: 

NATI CANTO

 A fusão, o cruzamento da arte, a fotografia e o cinema, ao decorrer de décadas mudou de maneira experimental a visão e olhar clinico do ser ao mundo ao seu redor de maneira livre e experimental. As escolhas de estilos utilizados por fotógrafos e cineastas ao longo de anos. A intenção da oficina foi discutir com os alunos diversas formas de se ver uma imagem.

Cássio Starling

Na biblioteca municipal de Aguaí integrantes do Art&Visão tiveram participação na oficina trazida pelo PONTO MIS "ARTE DAS TRANSFORMAÇÕES"  dada por Cássio Starling. 


A oficina visa apresentar o impacto das mutações técnicas desde o nascimento do cinema ao digital 3D do século 21. Esta viagem mostrou como o movimento, as cores, o som, a fotografia e os computadores modificaram a aparência e o sentido do cinema. Por meio de fragmentos de filmes de todas as épocas.






sábado, 21 de setembro de 2013

Art&Visão 2013

Linguagens artes cênicas e áudio visual

Em abril 04/2013 o grupo deu inicio as atividades no "Centro Cultural" na Biblioteca de Aguaí "


   O teatro ensina a viver


O contato com a linguagem teatral ajuda crianças e adolescentes a perder continuamente a timidez, a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem de situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e autores variados. "O teatro é um exercício de cidadania e um meio de ampliar o repertório cultural de qualquer estudante", argumento de Ingrid Dormien Koudela, consultora do Ministério da Educação na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) na área. A turma aumenta a percepção, aumenta sua visão critica de pensamentos expressos de forma textuais, aumenta a auto-confiança, auto estima, controle das emoções, aumenta a visão de pensar no ser e valores considerando  a 1ª,2ª e 3ª pessoa.


O cinema é considerado a mais nobre das artes, pois agrega todos os ofícios da humanidade na sua construção, literalmente tudo. Suas produções passam a se tornar, referência histórica, um registro perfeito da cultura, das conquistas, das forças e dos poderes, dos dilemas e anseios da sociedade, de uma época. À luz da Antropologia do Imaginário Simbólico que aponta para a possibilidade do homem conhecer, desenvolver e refletir sua dimensão humana, considerando os aspectos subjetivos do conhecimento e a bagagem individual, através da imaginação simbólica expressa esteticamente na Arte; identificou-se, na comunidade de Aguaí-SP; após um semestre de reconhecimento da realidade da sociedade, postura de timidez falta de confiança gestual e de colocação pessoal, bem como de submissão. Estas características justificam a escolha da linguagem cênica desenvolvida. Demais deste modo, a referência sócio-cultural dos alunos levando à escolha do conteúdo supra citado. Em ambas as justificativas, o modelo teórico da Imaginação Simbólica nos pareceu o melhor para o desenvolvimento do trabalho, uma vez que permite abordar o Imaginário Individual e Coletivo, reelaborando-o e integrando novos conhecimentos.


1. OBJETIVO GERAL: Desenvolver a expressão artística sincrética (cênica e audiovisual) individual e coletiva dos alunos em trabalho de equipe.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover a expressão da estética do corpo, através da linguagem cênica, ampliando a segurança pessoal e expressividade e elaborando, seus conteúdos a fim de alargar os horizontes culturais.
3. CONTEÚDOS: Formação Cultural do Homem Social; Formas de Solidariedade e Ação Cidadã.
4. Realização de peças teatrais e curtas metragens,  futuras apresentações na cidade e região.  






TEATRO ESTA EM TODOS


BRECHT

Eugen Berthold Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de fevereiro de 1898 — Berlim Leste, 14 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia o Berliner Ensemblerealizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955.
Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua praxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental daRússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.
Recebeu o Prêmio Stalin da Paz em 1954.









O CLASSICISMO HISTÓRIA
















Em Arte, o classicismo refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche: pretende ser mais apolínea que dionisíaca.
Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que na História da arte concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico, a outra, o romântico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classicismo
http://www.youtube.com/watch?v=_JuVdTqcnT0

FILMES CLASSICISMO


AUGUSTO BOAL

TEATRO DOS OPRIMIDOS


Teatro do Oprimido (TO) é um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do ator que tem grande repercussão mundial. A sua origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70, mas o termo é citado textualmente pela primeira vez na obra Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Este livro reúne uma série de artigos publicados por Boal entre 1962 e 1973, e pela primeira vez sistematiza o corpo de idéias desse teatrólogo.

mais sobre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_oprimido



GIL VICENTE



Representada pela primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada AUTO LUSITÂNIA (no século XVI, chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do criador do teatro português, GIL VECENTE. O autor deu o nome de Todo o Mundo e Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância, como se ele representasse a maioria das pessoas na terra (todo o mundo). E atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que praticamente ninguém é assim no mundo.



DIAS GOMES
DRAMATURGO BRASILEIRO  
http://vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/o-pagador-promessas.htm
http://www.youtube.com/watch?v=As4Dv8mLFws


Entre inúmeras obras: " O PAGADOR DE PROMESSAS" 
teve grande conhecimento por todo pais. 


Zé-do-burro era um homem muito simples, vivia na companhia da mulher e de seu animal, um burro por quem tinha muito apego. Certa vez o animal fora ferido na cabeça por um galho de árvore e Zé, ao ver a situação do animal, fez uma promessa à Santa Bárbara, prometeu que dividiria suas terras entre os necessitados e carregaria uma cruz tão pesada como a de Jesus até à igreja da Santa. Como em sua cidade não havia a tal igreja, fez a promessa em um terreiro de candomblé, onde ela é conhecida pelo nome de Iansan. Saiu de sua terra no interior da Bahia carregando uma cruz, junto ia sua esposa.



PLÍNIO MARCOS

DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA 1970
Violência e sexualidade: modos de construir identidades e diferenças*
 

Resumo: A partir de personagens marginalizadas política e economicamente
e regidas pela violência, o dramaturgo Plínio Marcos critica situações patéticas
da sociedade e compõe textos organicamente teatrais. Neste artigo, vamos nos
ater a este renovador dos padrões dramatúrgicos, às peças Barrela e Dois
perdidos numa noite suja e às respectivas versões fílmicas, para demonstrar
como a violência e a sexualidade transformam-se em modos de construir
identidades e diferenças.
Palavras-chave: Teatro brasileiro, Plínio Marcos, violência, identidade, exclusão

social e identidade.


O TEATRO ATUAL
CRITICA A TRANSGRESSÃO DOS VALORES EM SUA INVERSÃO 




DE ONDE SURGIU O CLAW? O PALHAÇO

 A palavra Palhaço deriva do italiano paglia, que quer dizer palha, que era o material usado no revestimento de colchões. O nome começou a ser usado porque a primitiva roupa desse cômico era feita do mesmo pano e revestimento dos colchões: um tecido grosso e listrado, e afofada nas partes mais salientes do corpo com palha, fazendo de quem a vestia um verdadeiro "colchão" ambulante. Esse revestimento de palha os protegia das constantes quedas e estripulias. Já a palavra Clown é de origem inglesa e tem origem no sec. XVI. Deriva-se cloyne, cloine, clowne. Etimologicamente vem de clod, que em inglês significa "camponês" e ao seu meio rústico, a terra (estúpido, cabeça-dura, bronco). O termo em inglês é amplamente utilizado, por conta da influencia do britânico Philip Astley. 1 No Brasil existe uma divergência teórico-semantica para com essas duas palavras. Alguns teóricos apontam que os dois termos indicam uma mesma coisa, já outros dizem que cada termo remete a uma escola de pensamento diferentes.2 .

O TEATRO MÁGICO
EU NÃO SEI NA VERDADE QUEM EU SOU



O clown (ou palhaço) é lírico, inocente, ingênuo, angelical e frágil. O clown não interpreta, ele simplesmente é. Ele não é uma personagem, ele é o próprio ator expondo seu ridículo, mostrando sua ingenuidade. Na busca desse estado, o ator, portanto, não busca construir um personagem, mas sim encontrar essas energias próprias, buscando transforma-las em seu corpo. Para tanto, cada ator desenvolve esse estado pessoal, de clown, com características particulares e individuais.3
Embora vinculado aos circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, em teatro, em programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões é o personagem que tem a tarefa de entreter o público durante, e com frequência, entre as apresentações, especialmente no circo. É geralmente vestido de um jeito engraçado, com trajes desproporcionados e multicoloridos, com aplicações de pinturas (maquiagens) especiais e acessórios característicos. Entretanto, há diversos tipos de palhaço, como o melancólico, romântico, bufão, tramp (mendigo), etc. 2


FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Palha%C3%A7o

Tipos de palhaços


O Clown é um personagem múltiplo, e as vezes nem é visto um personagem, mas sim como um estado, o estado de clown.8 Com isso a multiplicidade de tipos e modos de se exercer o oficio são inúmeras. Desde personagens mais obvios como o Bozo até os comediantes mais sutis como Mr. Bean. Mas no decorrer da historias, certos tipos se consolidaram e se estruturaram com características fixas.



Branco e Augusto

Augusto é o tipo mais conhecido no Brasil. É extravagante, absurdo, pícaro, mentiroso, surpreendente, provocador. Representa a liberdade e a anarquia, o mundo infantil. É desajeitado e desastrado, tornando sua atuação desajeitada e deselegante.4 É inoportuno em sua tentativa de socializar-se, mas acaba por conquistar com sua simpatia e brincadeiras. Diversas lendas coincidem a fazer nascer o personagem no Circo Renz de Berlim (1865), encarnado por um tal August, um moço de jeito enfadonho e beberrão — de onde vem o nariz vermelho.5 Diz a lenda que ele era um cuidador de cavalos e um certo dia, como era alcoólatra, entrou no palco bêbado. Como as pessoas na Europa costumam ser muito brancas, quando bebem avermelham o nariz e as maçãs do rosto., muitos dizem que deriva-se daí o nariz de palhaço e a maquiagem.1 É esse o espirito do Augusto, brincalhão e que faz bastante algazarra. Ainda na mesma lenda, diz-se que o companheiro do Augusto entrou para tentar tirar o amigo do picadeiro, sóbrio tenta de todo jeito fazer o amigo se regrar. É daí que se acredita que nasceu o Branco. Outra versão diz que o termo augusto é de raiz alemã. No caso seri o alemão Tom Belling que teria entrado à cavalo e feito uma apresentação desastrosa. Então a plateia gritouAugusto! Augusto!" que em dialeto berlinese, significa pessoa que se encontra em situação ridícula.9 Ele é uma grande hipérbole. Tudo é grande, suas roupas, seu nariz, seus sapatos.
O Branco é o inverso do Augusto. Também chamado Carabranca, Pierrot, Enfarinhado e Esperto ou Sério. Em vários circos do Brasil ele é conhecido como Escada. O tipo nasceu na Inglaterra em meados do século XVIII, com Giuseppe e Joe Grimaldi, costumava aparecer maquiado de branco e vestido num elegante vestido brilhante. Seus trajes são seu grande diferencial, já que sua elegância revela um clown aristocrata, que, quando contracena com outros palhaços, toma o controle da situação.
Os dois formam a dupla mais tradicional de palhaços, com um contrasto apolíneo e bacante, de ordem e desajuste.1 A esquerda vemos uma das duplas mais famosas de Branco e Augusto. Os palhaços Foottit e Chocolat, do final do sec. XIX.




    Palhaços famosos

    Benjamin de Oliveira
    Arrelia
    Piolin
    Bozo
    Carequinha
    Carlitos, personagem de Charlie Chaplin
    Croquete
    Krusty
    Tiririca
    Torresmo

    Patati Patat


    Cirque Du Soleil
    O MELHOR CIRCO DO MUNDO 





    Humor no cinema
    Charlie Chaplin


    REIS DO RISO 

    Comedy Capers - Billy Bevan

    ''The Poker Game''



    Jerry Lewis - Em As Loucuras de Jerry Lewis


    O MENINÃO - JERRY LEWIS - CENA DUBLADA





    BEM VINDOS AO ART&VISÃO

    ART&VISÃO   2019                          O TEATRO É uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma históri...