OBJETIVO: Desenvolver a expressão artística sincrética cênica e audiovisual individual e coletiva dos alunos em trabalho de equipe. Difundir o teatro, cinema, gêneros e história através do projeto social "VER E ENXERGAR ATRAVÉS DO TEATRO" direção: Adilson Olea
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"A finalidade de representar, tanto no princípio quanto agora, era e é oferecer um espelho à natureza; mostrar à virtude seus próprios traços, à infâmia sua própria imagem, e dar à própria época sua forma e aparência".
Peça dramática de enredo sério que promove uma catarse, ou purgação no espectador ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz. Na clássica tragédia grega, os personagens lutam contra o Destino, uma força que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses.
PROMETEU ACORRENTADO
No início, as tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dionísio (ou Baco), nas quais era comemorando o retorno da primavera e a fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos: Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos. No século VII a.C., a tragédia foi sendo sofisticada e aprimorada até tornar-se um gênero autônomo distante de sua origem nas festividades religiosas.
A tragédia pode ser considerada também a representação da fragilidade do homem perante os deuses.
Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:
- Unidade de tempo; - Unidade de espaço; - Unidade de ação.
E ainda possuem as seguintes características:
* exposição: apresentação dos personagens e da estória. * conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças. * peripécia: reviravolta. * revelação. * catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante. * catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.
Comédia(s)
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Uma comédia é uma peça humorística na qual os atores dominam a ação. A comédia pura é o mais raro de todos os tipos de drama. Na comédia a ação precisa não somente ser possível e plausível, mas precisa ser um resultado necessário da natureza do personagem. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, o que faz rir.
Comédia Atelana:
No antigo teatro romano, peça no gênero da farsa, curta, caracterizada pelas sátiras político-sociais da antiga cidade de Atela, e na qual os atores eram mascarados e personificavam tipos fixos.
O Farsesco ou Farsa é um gênero dramático predominantemente baixo cômico, de ação trivial, com tendência para o burlesco (cômico; ridículo). Inspira-se no cotidiano e no cenário familiar e é o mais irresponsável de todos os tipos de drama. Caracteriza-se por seus personagens e situações caricatas. Se distingue da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Busca apenas o humor e, para isso, vale-se de todos os recursos; assuntos introduzidos rapidamente, evitando-se qualquer interrupção no fio da ação ou análises psicológicas mais profundas; ações exageradas e situações inverossímeis.
Sua estrutura e trama são baseadas em situações em que as personagens se comportam de maneira extravagante, ainda que pelo geral mantêm uma quota de credibilidade. Seus temas e personagens podem ser fantásticos, mas podem ser críveis e verossímios. Embora existam elementos farsescos nas comédias de Aristófanes e Plauto, a farsa originou-se nos mimos medievais. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados). Surgiu em meados do Século XII com o Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (Farsas). Nas representações profanas usavam-se as "farsas", os "arremedos burlescos", que tinham o objetivo de arrancar gargalhadas do público. No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente com a trilogia satírica das Barcas - o "Auto da Barca do Inferno" (1516), "Auto da Barca do Purgatório" (1518) e "Auto da Barca da Glória" (1519) - misturando elementos alegóricos religiosos e místicos.
Comédia De Caráter:
Aquela que a ação se define pelas atitudes peculiares as diferentes personagens.
ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão
Irmã Selma
Comédia De Costumes:
Reflete os usos e costumes, idéias e sentimentos de determinada
sociedade, classe ou profissão. Martins Pena foi o grande percussor da comédia
de costumes.
Floresceu na Europa durante o século XVII e sua ação de gestos estereotipados é sempre improvisada, embora os enredos e os personagens sejam fixos; alguns deles usavam máscaras, e permanecem até hoje como tipos característicos de carnaval. A Commedia Dell’Arte tornou regra no elenco a presença da atriz, afastada em muitas épocas do palco, por ancestral preconceito. Os atores usavam máscaras devolvendo essa comédia aos rituais religiosos, com a despersonalização do indivíduo, para que ele participe dos mistérios sagrados e se preocupavam com a preparação corporal acrobática/coreográfica, vocal e mímica. Os roteiros eram muito ricos, apresentavam sempre um grande número de personagens, mas os tipos eram fixos e representados pelos mesmos atores.
Havia o célebre personagem Arlechino e também Colombina, Pantaleone, Brighela, Dottore, Capitano, etc...
Comédia Moral:
Comédia de costumes que encerra princípios éticos.
Definimos o que é comédia com suas diferentes "classificações" e o que é tragédia. Mas é possível um casamento perfeito entre dois gêneros tão distintos? Basicamente, a Tragicomédia é um drama onde se associam elementos trágicos e cômicos. Como era de se imaginar, é a mistura do trágico com o cômico.
Segundo o dicionário Aurélio, trata-se de uma peça teatral que participa da tragédia pelo assunto e personagens, e da comédia pelos incidentes e desenlace. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. A tomada da vida cotidiana e absurda com um toque especial de comédia, de forma a descontrair; deixando-a verdadeira e engraçada. Usam-se temas como violência, morte, roubos, dentre outros e a estes é dado o humor. Hoje em dia, é utilizado com frequência em peças teatrais e filmes.
Respondendo assim a pergunta feita no início: Sim, é possível e perfeitamente! A tragicomédia é um ponto forte no qual o teatro conquista grande sucesso e expansão.
O INCRÍVEL DR. GREEN
Drama:
É representado em tom mais coloquial que a tragédia e ter episódios levemente cômicos, entremeados de cenas sérias. O drama pode ser declamado, declamado com intervenções cantadas ou totalmente cantado. O Drama é usado como gênero de personalização em filmes, cinema, telenovelas, teatro e qualquer representação de personagem. O chamado Drama Social é uma nova linha de tragédia em que as forças do destino se materializavam como força de convenções sociais sobre o indivíduo, principalmente na injustiça sócio-econômica. Pode ser entendido como uma forma séria de espetáculo, performance ou filme que não chega a ser uma tragédia. O conflito inerente ao drama é a disputa que permite ao espectador tomar partido e se interessar pela representação no palco. O herói grego luta com o sobre-humano, o herói do drama elisabetano luta contra si mesmo, e o herói do Drama Social luta contra o mundo. A Vida é Sonho
Melodrama:
O termo Melodrama origina-se do francês mélodrame, que pela análise etimológica: melos(grego) que significa som, e drame (latim antigo) que significa drama. Sua característica é intensificar as virtudes e vícios das personagens, sejam protagonistas ou antagonistas, enfatizando artificialmente suas características já que o objetivo maior deste gênero é impressionar e comover o espectador, com a semelhança com a realidade. Existe um grande maniqueismo, os personagens, ou são muito bons ou então são extremamente maus. O bem e o mal estão sempre em luta, e o bem, depois de muito sofrimento, lutas e peripécias, acaba vencendo o mal. Possui significados contraditórios e é aplicado com diferentes significados e ocorrências variadas ou em distintas, algumas vezes refere-se a um efeito utilizado numa obra, outras como estilo da obra e outras como gênero. O melodrama teatral surgiu oficialmente como gênero em 1800 com a obra Coeline de René-Charles Guilbert de Pixérécourt e teve como principais representantes o inglês Thomas Holcroft seu introdutor na Gran Bretanha, o alemão August Friederich Von Kotzebue e o irlandês Dionysius Lardner Boursiquot ou Dion Boucicault.Ao final do século XIX, novas propostas estéticas surgiam, entre elas o naturalismo, negando assim muitas das formas super utilizadas de interpretação do melodrama, que foram consideradas anti-naturais. Logo o termo melodrama se tornou sinônimo de uma interpretação exagerada, anti-natural, assim como de efeitos de apelo fácil à platéia.
Do latim actu = ação, ato. Trata-se de um gênero cuja finalidade é tanto divertir quanto instruir com seus temas que podem ser religiosos ou profanos, sérios ou cômicos, no entanto devem possuir sentido moralizador. Tem sua origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. Mas foi no século XVI, que o português Gil Vicente que a expressão deste gênero dramático realmente despontou. O auto era escrito em redondilhos (versos de sete sílabas) e visava satirizar pessoas. Não possui uma estrutura definida, então para facilitar sua leitura divide-se o auto em cenas da maneira clássica, a cada vez que uma nova personagem entra em cena.
O III Festival de Cinema de Mogi Mirim será realizado de 13
a 22 de outubro 2013, momento onde vamos promover a produção de filmes de
curta-metragem, incentivar as discussões, a formação e a experimentação na área
do audiovisual, oferecendo exibições públicas, debates, palestras, premiações e
oficinas aos participantes.
Uma Iniciativa das produtoras Vidraça Cia de teatro e Paco
Huberts Produções, com apoio da Prefeitura de Mogi Mirim, por meio da
Secretaria de Gestão Social - Gerencia de Cultura e Turismo, tendo a finalidade
de promover a democratização do acesso à produção audiovisual, por meio da
divulgação e exibição de obras de curtas-metragens. Divididos nas categorias
Ficção, documentário, animação e trabalhos estudantis, podendo participar
produtores e estudantes locais, regionais, nacionais e internacionais. Será uma
semana onde Mogi Mirim e região, terão a oportunidade de festejar com a Sétima
Arte. Toda a Programação será Gratuita!
O Programa PONTO MIS trouxe para Aguaí um Bate-papo com a
CINEASTA, ATRIZ, E ESCRITORA. Liz Marins
A cineasta, atriz, escritora, criadora e intérprete da personagem Liz Vamp, uma vampira brasileira materializada em contos, histórias em quadrinhos, clipes e curtas-metragens, Liz Marins - filha de Zé do Caixão - nos prestigiou com sua visita no dia 16/10/2013 à Biblioteca Municipal de Aguaí para um bate papo instigante e interativo sobre cinema, e tudo que é fantástico! Falou sobre seus trabalhos, sobre seu pai, e sobre críticas.
E claro muita informação sobre os vampiros! Foi
SIMPLESMENTE INCRÍVEL! palavras de Guilherme Santos participante do bate papo e integrante do
Art&Visão.
Não faltou carinho e autografas dados pela estrela da noite.
Essa vai para o Book de família Art&visão.
Aparências para aqueles que não puderam conhecer o curta no bate-papo
Classificação amantes do terror.
Uma bela estudante voltando da escola é surpreendida por uma série de erros de julgamento incutidos pela sociedade em seu subconsciente.
Graves enganos que podem valer-lhe a vida.
Elenco Liz Marins, Cheli Urban, Fernando Oliveira, Neto Dantas, Bruno Rebouças, Bruno Quartieri, Rafael Hermano, Raphael Morrone, Arinã Marins
Criadora e interprete da personagem Liz Vamp, uma vampira brasileira materializada em contos, historias em quadrinhos, clips e curtas-metragens.
Descontraída, inteligente, simpática e linda, são muitos os adjetivos que podemos sitar a respeito da poderosa Liz Vamp, já temos a lembrança de uma ótima noite na taberna, com nome Biblíoteca municipal de Aguaí.
Liz Marins apresentou vários programas de TV e dirigiu diversos curtas-metragens. Ministrando também vários Workshop.
A fusão, o cruzamento da arte, a fotografia e o cinema, ao decorrer de décadas mudou de maneira experimental a visão e olhar clinico do ser ao mundo ao seu redor de maneira livre e experimental. As escolhas de estilos utilizados por fotógrafos e cineastas ao longo de anos. A intenção da oficina foi discutir com os alunos diversas formas de se ver uma imagem.
Cássio Starling
Na biblioteca municipal de Aguaí integrantes do Art&Visão tiveram participação na oficina trazida pelo PONTO MIS "ARTE DAS TRANSFORMAÇÕES" dada por Cássio Starling.
A oficina visa apresentar o impacto das mutações técnicas desde o nascimento do cinema ao digital 3D do século 21. Esta viagem mostrou como o movimento, as cores, o som, a fotografia e os computadores modificaram a aparência e o sentido do cinema. Por meio de fragmentos de filmes de todas as épocas.
Em abril 04/2013 o grupo deu inicio as atividades no "Centro Cultural" na Biblioteca de Aguaí "
O
teatro ensina a viver
O contato com a
linguagem teatral ajuda crianças e adolescentes a perder continuamente a
timidez, a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem
de situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e
autores variados. "O teatro é um exercício de cidadania e um meio de
ampliar o repertório cultural de qualquer estudante", argumento de Ingrid
Dormien Koudela, consultora do Ministério da Educação na elaboração dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) na área. A turma aumenta a percepção,
aumenta sua visão critica de pensamentos expressos de forma textuais, aumenta a
auto-confiança, auto estima, controle das emoções, aumenta a visão de pensar no
ser e valores considerando a 1ª,2ª e 3ª
pessoa.
O cinema é considerado
a mais nobre das artes, pois agrega todos os ofícios da humanidade na sua
construção, literalmente tudo. Suas produções passam a se tornar, referência histórica,
um registro perfeito da cultura, das conquistas, das forças e dos poderes, dos
dilemas e anseios da sociedade, de uma época. À luz da Antropologia do
Imaginário Simbólico que aponta para a possibilidade do homem conhecer,
desenvolver e refletir sua dimensão humana, considerando os aspectos subjetivos
do conhecimento e a bagagem individual, através da imaginação simbólica
expressa esteticamente na Arte; identificou-se, na comunidade de Aguaí-SP; após
um semestre de reconhecimento da realidade da sociedade, postura de timidez
falta de confiança gestual e de colocação pessoal, bem como de submissão. Estas
características justificam a escolha da linguagem cênica desenvolvida. Demais
deste modo, a referência sócio-cultural dos alunos levando à escolha do
conteúdo supra citado. Em ambas as justificativas, o modelo teórico da
Imaginação Simbólica nos pareceu o melhor para o desenvolvimento do trabalho,
uma vez que permite abordar o Imaginário Individual e Coletivo, reelaborando-o
e integrando novos conhecimentos.
1. OBJETIVO GERAL: Desenvolver a expressão artística sincrética (cênica e audiovisual) individual e coletiva dos alunos em trabalho de equipe.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover a expressão da estética do corpo, através da linguagem cênica, ampliando a segurança pessoal e expressividade e elaborando, seus conteúdos a fim de alargar os horizontes culturais.
3. CONTEÚDOS: Formação Cultural do Homem Social; Formas de Solidariedade e Ação Cidadã.
4. Realização de peças teatrais e curtas metragens, futuras apresentações na cidade e região.
Eugen Berthold
Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de fevereiro de 1898 — Berlim Leste, 14 de
agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século
XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro
contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de
sua companhia o Berliner Ensemblerealizadas em Paris durante os anos 1954 e
1955.
Ao final dos anos 1920
Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da
República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua praxis é uma síntese
dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do
conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro
chinês e do teatro experimental daRússia soviética, entre os anos 1917-1926.
Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento
das relações humanas no sistema capitalista.
Recebeu o Prêmio Stalin
da Paz em 1954.
O CLASSICISMO HISTÓRIA
Em Arte, o classicismo
refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por
excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar. A arte
classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a
nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche: pretende ser mais apolínea que
dionisíaca.
Alguns historiadores de
arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que na História da arte concorrem
duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico,
a outra, o romântico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classicismo
http://www.youtube.com/watch?v=_JuVdTqcnT0
FILMES CLASSICISMO
AUGUSTO BOAL
TEATRO DOS OPRIMIDOS
Teatro do Oprimido (TO)
é um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas
pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a
democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos
favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo
Freire pensou a educação) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova
técnica para a preparação do ator que tem grande repercussão mundial. A sua
origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70, mas o termo é citado
textualmente pela primeira vez na obra Teatro do oprimido e outras poéticas
políticas. Este livro reúne uma série de artigos publicados por Boal entre 1962
e 1973, e pela primeira vez sistematiza o corpo de idéias desse teatrólogo.
mais sobre:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_oprimido
GIL VICENTE
Representada pela
primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada AUTO LUSITÂNIA (no
século XVI, chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do
criador do teatro português, GIL VECENTE. O autor deu o nome de Todo o Mundo e
Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer
humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância,
como se ele representasse a maioria das pessoas na terra (todo o mundo). E
atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que
praticamente ninguém é assim no mundo.
Zé-do-burro era um
homem muito simples, vivia na companhia da mulher e de seu animal, um burro por
quem tinha muito apego. Certa vez o animal fora ferido na cabeça por um galho
de árvore e Zé, ao ver a situação do animal, fez uma promessa à Santa Bárbara,
prometeu que dividiria suas terras entre os necessitados e carregaria uma cruz
tão pesada como a de Jesus até à igreja da Santa. Como em sua cidade não havia
a tal igreja, fez a promessa em um terreiro de candomblé, onde ela é conhecida
pelo nome de Iansan. Saiu de sua terra no interior da Bahia carregando uma
cruz, junto ia sua esposa.
PLÍNIO MARCOS
DOIS PERDIDOS NUMA
NOITE SUJA 1970
Violência e
sexualidade: modos de construir identidades e diferenças*
Resumo: A partir de
personagens marginalizadas política e economicamente
e regidas pela
violência, o dramaturgo Plínio Marcos critica situações patéticas
da sociedade e compõe
textos organicamente teatrais. Neste artigo, vamos nos
ater a este renovador
dos padrões dramatúrgicos, às peças Barrela e Dois
perdidos numa noite
suja e às respectivas versões fílmicas, para demonstrar
como a violência e a
sexualidade transformam-se em modos de construir
identidades e
diferenças.
Palavras-chave: Teatro
brasileiro, Plínio Marcos, violência, identidade, exclusão
social e identidade.
O TEATRO ATUAL
CRITICA A TRANSGRESSÃO DOS VALORES EM SUA INVERSÃO
DE ONDE SURGIU O CLAW? O PALHAÇO
A palavra Palhaço
deriva do italiano paglia, que quer dizer palha, que era o material usado no
revestimento de colchões. O nome começou a ser usado porque a primitiva roupa
desse cômico era feita do mesmo pano e revestimento dos colchões: um tecido
grosso e listrado, e afofada nas partes mais salientes do corpo com palha,
fazendo de quem a vestia um verdadeiro "colchão" ambulante. Esse
revestimento de palha os protegia das constantes quedas e estripulias. Já a
palavra Clown é de origem inglesa e tem origem no sec. XVI. Deriva-se cloyne,
cloine, clowne. Etimologicamente vem de clod, que em inglês significa
"camponês" e ao seu meio rústico, a terra (estúpido, cabeça-dura,
bronco). O termo em inglês é amplamente utilizado, por conta da influencia do
britânico Philip Astley. 1 No Brasil existe uma divergência teórico-semantica
para com essas duas palavras. Alguns teóricos apontam que os dois termos
indicam uma mesma coisa, já outros dizem que cada termo remete a uma escola de
pensamento diferentes.2 .
O TEATRO MÁGICO
EU NÃO SEI NA VERDADE QUEM EU SOU
O clown (ou palhaço) é
lírico, inocente, ingênuo, angelical e frágil. O clown não interpreta, ele
simplesmente é. Ele não é uma personagem, ele é o próprio ator expondo seu
ridículo, mostrando sua ingenuidade. Na busca desse estado, o ator, portanto,
não busca construir um personagem, mas sim encontrar essas energias próprias,
buscando transforma-las em seu corpo. Para tanto, cada ator desenvolve esse
estado pessoal, de clown, com características particulares e individuais.3
Embora vinculado aos
circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, em teatro, em
programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões é o
personagem que tem a tarefa de entreter o público durante, e com frequência,
entre as apresentações, especialmente no circo. É geralmente vestido de um
jeito engraçado, com trajes desproporcionados e multicoloridos, com aplicações
de pinturas (maquiagens) especiais e acessórios característicos. Entretanto, há
diversos tipos de palhaço, como o melancólico, romântico, bufão, tramp
(mendigo), etc. 2
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Palha%C3%A7o
Tipos de palhaços
O Clown é um personagem
múltiplo, e as vezes nem é visto um personagem, mas sim como um estado, o
estado de clown.8 Com isso a multiplicidade de tipos e modos de se exercer o
oficio são inúmeras. Desde personagens mais obvios como o Bozo até os comediantes
mais sutis como Mr. Bean. Mas no decorrer da historias, certos tipos se
consolidaram e se estruturaram com características fixas.
Branco e Augusto
Augusto é o tipo mais
conhecido no Brasil. É extravagante, absurdo, pícaro, mentiroso, surpreendente,
provocador. Representa a liberdade e a anarquia, o mundo infantil. É
desajeitado e desastrado, tornando sua atuação desajeitada e deselegante.4 É
inoportuno em sua tentativa de socializar-se, mas acaba por conquistar com sua
simpatia e brincadeiras. Diversas lendas coincidem a fazer nascer o personagem
no Circo Renz de Berlim (1865), encarnado por um tal August, um moço de jeito
enfadonho e beberrão — de onde vem o nariz vermelho.5 Diz a lenda que ele era
um cuidador de cavalos e um certo dia, como era alcoólatra, entrou no palco
bêbado. Como as pessoas na Europa costumam ser muito brancas, quando bebem
avermelham o nariz e as maçãs do rosto., muitos dizem que deriva-se daí o nariz
de palhaço e a maquiagem.1 É esse o espirito do Augusto, brincalhão e que faz
bastante algazarra. Ainda na mesma lenda, diz-se que o companheiro do Augusto
entrou para tentar tirar o amigo do picadeiro, sóbrio tenta de todo jeito fazer
o amigo se regrar. É daí que se acredita que nasceu o Branco. Outra versão diz
que o termo augusto é de raiz alemã. No caso seri o alemão Tom Belling que
teria entrado à cavalo e feito uma apresentação desastrosa. Então a plateia
gritouAugusto! Augusto!" que em dialeto berlinese, significa pessoa que se
encontra em situação ridícula.9 Ele é uma grande hipérbole. Tudo é grande, suas
roupas, seu nariz, seus sapatos.
O Branco é o inverso do
Augusto. Também chamado Carabranca, Pierrot, Enfarinhado e Esperto ou Sério. Em
vários circos do Brasil ele é conhecido como Escada. O tipo nasceu na
Inglaterra em meados do século XVIII, com Giuseppe e Joe Grimaldi, costumava
aparecer maquiado de branco e vestido num elegante vestido brilhante. Seus
trajes são seu grande diferencial, já que sua elegância revela um clown
aristocrata, que, quando contracena com outros palhaços, toma o controle da
situação.
Os dois formam a dupla
mais tradicional de palhaços, com um contrasto apolíneo e bacante, de ordem e
desajuste.1 A esquerda vemos uma das duplas mais famosas de Branco e Augusto.
Os palhaços Foottit e Chocolat, do final do sec. XIX.