OBJETIVO: Desenvolver a expressão artística sincrética cênica e audiovisual individual e coletiva dos alunos em trabalho de equipe. Difundir o teatro, cinema, gêneros e história através do projeto social "VER E ENXERGAR ATRAVÉS DO TEATRO" direção: Adilson Olea
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"A finalidade de representar, tanto no princípio quanto agora, era e é oferecer um espelho à natureza; mostrar à virtude seus próprios traços, à infâmia sua própria imagem, e dar à própria época sua forma e aparência".
Peça dramática de enredo sério que promove uma catarse, ou purgação no espectador ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz. Na clássica tragédia grega, os personagens lutam contra o Destino, uma força que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses.
PROMETEU ACORRENTADO
No início, as tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dionísio (ou Baco), nas quais era comemorando o retorno da primavera e a fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos: Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos. No século VII a.C., a tragédia foi sendo sofisticada e aprimorada até tornar-se um gênero autônomo distante de sua origem nas festividades religiosas.
A tragédia pode ser considerada também a representação da fragilidade do homem perante os deuses.
Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:
- Unidade de tempo; - Unidade de espaço; - Unidade de ação.
E ainda possuem as seguintes características:
* exposição: apresentação dos personagens e da estória. * conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças. * peripécia: reviravolta. * revelação. * catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante. * catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.
Comédia(s)
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Uma comédia é uma peça humorística na qual os atores dominam a ação. A comédia pura é o mais raro de todos os tipos de drama. Na comédia a ação precisa não somente ser possível e plausível, mas precisa ser um resultado necessário da natureza do personagem. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, o que faz rir.
Comédia Atelana:
No antigo teatro romano, peça no gênero da farsa, curta, caracterizada pelas sátiras político-sociais da antiga cidade de Atela, e na qual os atores eram mascarados e personificavam tipos fixos.
O Farsesco ou Farsa é um gênero dramático predominantemente baixo cômico, de ação trivial, com tendência para o burlesco (cômico; ridículo). Inspira-se no cotidiano e no cenário familiar e é o mais irresponsável de todos os tipos de drama. Caracteriza-se por seus personagens e situações caricatas. Se distingue da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Busca apenas o humor e, para isso, vale-se de todos os recursos; assuntos introduzidos rapidamente, evitando-se qualquer interrupção no fio da ação ou análises psicológicas mais profundas; ações exageradas e situações inverossímeis.
Sua estrutura e trama são baseadas em situações em que as personagens se comportam de maneira extravagante, ainda que pelo geral mantêm uma quota de credibilidade. Seus temas e personagens podem ser fantásticos, mas podem ser críveis e verossímios. Embora existam elementos farsescos nas comédias de Aristófanes e Plauto, a farsa originou-se nos mimos medievais. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados). Surgiu em meados do Século XII com o Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (Farsas). Nas representações profanas usavam-se as "farsas", os "arremedos burlescos", que tinham o objetivo de arrancar gargalhadas do público. No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente com a trilogia satírica das Barcas - o "Auto da Barca do Inferno" (1516), "Auto da Barca do Purgatório" (1518) e "Auto da Barca da Glória" (1519) - misturando elementos alegóricos religiosos e místicos.
Comédia De Caráter:
Aquela que a ação se define pelas atitudes peculiares as diferentes personagens.
ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão
Irmã Selma
Comédia De Costumes:
Reflete os usos e costumes, idéias e sentimentos de determinada
sociedade, classe ou profissão. Martins Pena foi o grande percussor da comédia
de costumes.
Floresceu na Europa durante o século XVII e sua ação de gestos estereotipados é sempre improvisada, embora os enredos e os personagens sejam fixos; alguns deles usavam máscaras, e permanecem até hoje como tipos característicos de carnaval. A Commedia Dell’Arte tornou regra no elenco a presença da atriz, afastada em muitas épocas do palco, por ancestral preconceito. Os atores usavam máscaras devolvendo essa comédia aos rituais religiosos, com a despersonalização do indivíduo, para que ele participe dos mistérios sagrados e se preocupavam com a preparação corporal acrobática/coreográfica, vocal e mímica. Os roteiros eram muito ricos, apresentavam sempre um grande número de personagens, mas os tipos eram fixos e representados pelos mesmos atores.
Havia o célebre personagem Arlechino e também Colombina, Pantaleone, Brighela, Dottore, Capitano, etc...
Comédia Moral:
Comédia de costumes que encerra princípios éticos.
Definimos o que é comédia com suas diferentes "classificações" e o que é tragédia. Mas é possível um casamento perfeito entre dois gêneros tão distintos? Basicamente, a Tragicomédia é um drama onde se associam elementos trágicos e cômicos. Como era de se imaginar, é a mistura do trágico com o cômico.
Segundo o dicionário Aurélio, trata-se de uma peça teatral que participa da tragédia pelo assunto e personagens, e da comédia pelos incidentes e desenlace. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. A tomada da vida cotidiana e absurda com um toque especial de comédia, de forma a descontrair; deixando-a verdadeira e engraçada. Usam-se temas como violência, morte, roubos, dentre outros e a estes é dado o humor. Hoje em dia, é utilizado com frequência em peças teatrais e filmes.
Respondendo assim a pergunta feita no início: Sim, é possível e perfeitamente! A tragicomédia é um ponto forte no qual o teatro conquista grande sucesso e expansão.
O INCRÍVEL DR. GREEN
Drama:
É representado em tom mais coloquial que a tragédia e ter episódios levemente cômicos, entremeados de cenas sérias. O drama pode ser declamado, declamado com intervenções cantadas ou totalmente cantado. O Drama é usado como gênero de personalização em filmes, cinema, telenovelas, teatro e qualquer representação de personagem. O chamado Drama Social é uma nova linha de tragédia em que as forças do destino se materializavam como força de convenções sociais sobre o indivíduo, principalmente na injustiça sócio-econômica. Pode ser entendido como uma forma séria de espetáculo, performance ou filme que não chega a ser uma tragédia. O conflito inerente ao drama é a disputa que permite ao espectador tomar partido e se interessar pela representação no palco. O herói grego luta com o sobre-humano, o herói do drama elisabetano luta contra si mesmo, e o herói do Drama Social luta contra o mundo. A Vida é Sonho
Melodrama:
O termo Melodrama origina-se do francês mélodrame, que pela análise etimológica: melos(grego) que significa som, e drame (latim antigo) que significa drama. Sua característica é intensificar as virtudes e vícios das personagens, sejam protagonistas ou antagonistas, enfatizando artificialmente suas características já que o objetivo maior deste gênero é impressionar e comover o espectador, com a semelhança com a realidade. Existe um grande maniqueismo, os personagens, ou são muito bons ou então são extremamente maus. O bem e o mal estão sempre em luta, e o bem, depois de muito sofrimento, lutas e peripécias, acaba vencendo o mal. Possui significados contraditórios e é aplicado com diferentes significados e ocorrências variadas ou em distintas, algumas vezes refere-se a um efeito utilizado numa obra, outras como estilo da obra e outras como gênero. O melodrama teatral surgiu oficialmente como gênero em 1800 com a obra Coeline de René-Charles Guilbert de Pixérécourt e teve como principais representantes o inglês Thomas Holcroft seu introdutor na Gran Bretanha, o alemão August Friederich Von Kotzebue e o irlandês Dionysius Lardner Boursiquot ou Dion Boucicault.Ao final do século XIX, novas propostas estéticas surgiam, entre elas o naturalismo, negando assim muitas das formas super utilizadas de interpretação do melodrama, que foram consideradas anti-naturais. Logo o termo melodrama se tornou sinônimo de uma interpretação exagerada, anti-natural, assim como de efeitos de apelo fácil à platéia.
Do latim actu = ação, ato. Trata-se de um gênero cuja finalidade é tanto divertir quanto instruir com seus temas que podem ser religiosos ou profanos, sérios ou cômicos, no entanto devem possuir sentido moralizador. Tem sua origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. Mas foi no século XVI, que o português Gil Vicente que a expressão deste gênero dramático realmente despontou. O auto era escrito em redondilhos (versos de sete sílabas) e visava satirizar pessoas. Não possui uma estrutura definida, então para facilitar sua leitura divide-se o auto em cenas da maneira clássica, a cada vez que uma nova personagem entra em cena.